quinta-feira, 29 de março de 2007

FRENTE DE LUTA CONTRA AS REFORMAS DO GOVERNO- TRABALHISTA, PRESIDENCIÁRIA, SINDICAL E UNIVERSITÁRIA





"Nós do DACS não nos privaremos de debater as origens de uma série de dificuldades que encotramos no cotidiano do curso. Na educação pública, o sucateamento das Universidades reflete a lógica neoliberal do atual Governo. Temos que fazer a denúncia. Na UFPE sentimos na pele as consequências dessa política. O corte de verbas, superávits elevados, desvio de dinheiro público para o pagamento da dívida externa, esquemas de corrupção estão intimamente ligados à degradação das Universidades. A Contra-Reforma Universitária de Lula e do Banco Mundial possui um caráter mercadológico e trata-se de um processo sutil, de privatização. Combatê-la, na prática, é defender melhores condições de ensino, pesquisa, extensão etc. Somos conscientes da necessidade de reformas no Ensino Superior e queremos construir uma alternativa de reforma." (Trecho extraído da Carta-programa da atual Gestão do DACS: "Na Trincheira e Na Poesia", nas eleições de 09 e 10 de agosto de 2006)

(Clipagem do site da Coordenação Nacional de Lutas-Conlutas)

Encontro em São Paulo reúne seis mil contra as reformas

25/03/2007

Com a presença de 600 entidades do movimento social de todo o país, como pastorais sociais, sindicatos, intersindical, FST e a Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), foi realizado este domingo o Encontro Nacional Contra as Reformas. O evento reuniu seis mil pessoas no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com o objetivo de discutir e definir ações para unificar as lutas contra as reformas previstas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva - trabalhista, previdenciária, sindical e universitária.

O encontro aprovou a formação de um Fórum Nacional de Mobilização reunindo um amplo espectro de forças políticas contrárias à retirada de direitos pelas reformas que estão por vir. O calendário de atuação deste fórum tem três datas fundamentais: o 1º de Maio, com a realização de atos classistas em todo o país; uma semana de luta entre os dias 21 e 25 de maio e um ato nacional, em Brasília, no mês de agosto. Outras devem ser incorporadas, como a campanha salarial do funcionalismo federal, o Abril Vermelho do MST e o Dia Nacional de Luta dos Aposentados.

Importantes entidades brasileiras participaram do encontro: Conlutas, Intersindical, FST, Movimento Terra e Liberdade, MTST, Pastorais Sociais, Conlute, ANDES-SN, ASSIBGE, Condsef, Fenafisco, FENASPS, Sinasefe e Sinait. O MST e a CSC (Corrente Sindical Classista) mandaram um representação ao evento. Entre os partidos, PSTU, PCB e PSOL, representado por Heloísa Helena e Plínio de Arruda Sampaio.

A fala de abertura coube a José Maria de Almeida, da coordenação nacional da Conlutas. De acordo com o sindicalista, a luta contra as reformas é uma batalha contra o governo Lula. "Lula já escolheu seus heróis. São os usineiros e os empresários. Os nossos heróis seguem sendo os mesmos. Os cortadores de cana, os operários, os sem-terra e os sem-teto", afirmou.

Integrante da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro disse que a direção do movimento irá se reunir com a Conlutas, a Intersindical e outras forças políticas para discutir uma jornada unificada de lutas contra as reformas. "Queremos discutir como levar todo este vermelho que vemos aqui para cada canto do país", disse.

Representantes de entidades internacionais - a organização haitiana Batalha Operária, da COB (Central Obrera Boliviana), um representante da Federação dos Trabalhadores Camponeses de La Paz e sindicalistas uruguaios - também estiveram presentes, um avanço no sentido de unificar as mobilizações que tomam conta de América Latina. A presença de tropas do Exército Brasileiro no Haiti foi repudiada pelos participantes do encontro.

Mais informações: Assessoria da CONLUTAS assessoria@conlutas.org.br / (11) 3107.7984

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