domingo, 10 de junho de 2007

OCUPAÇÃO UFMA E UFRGS - MAIS ESTUDANTES PROTESTAM OCUPANDO REITORIAS

VÍDEOS

OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFMA



OCUPAÇÃO DA REITORIA DA UFRGS




08/06/2007
Mais estudantes protestam ocupando reitorias

Ocupação na UFMA

Na última terça-feira, 5/6, estudantes da Universidade Federal do Maranhão também ocuparam a reitoria, coordenados pelo DCE e CONLUTE. Além de denunciarem a contra-reforma universitária do governo Lula, o movimento estudantil está reivindicando: conclusão das moradias estudantis, iniciadas há vários meses mas ainda sem previsão de conclusão; verbas para a assistência estudantil; fim de todas as formas de privatização na UFMA, especialmente a estabelecida através da resolução 66/2007 - CONSAD, que institui cobranças de taxas para ocupação de espaços no campus.
Os estudantes já receberam a visita e apoio de vários professores e militantes sindicais e de movimentos populares de São Luís.

Estudantes ocupam prédio da reitoria da UFRGS

Neste mesmo dia, centenas de estudantes ocuparam o saguão do prédio da reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na região central de Porto Alegre, em ato de apoio aos invasores do prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) e de repúdio à reforma universitária. Organizado pelo Diretório Central dos Estudantes, o grupo se instalou no andar térreo do edifício de oito andares e prometeu pernoitar e ficar no local por tempo indeterminado, abrigado em barracas ou em dormitórios improvisados, com colchonetes, nos corredores e salas próximos ao saguão.

Apesar de ocupação, os estudantes não impediram o acesso do reitor José Carlos Hennemann ao trabalho e nem dos poucos funcionários que não estão em greve. Mesmo assim, uma nota distribuída pela assessoria de imprensa da UFRGS reconheceu que o protesto interfere nas atividades administrativas da universidade. As aulas, dadas em outros prédios, seguiram seu ritmo normal.

No início da tarde, Hennemann recebeu uma comissão dos estudantes e ouviu reivindicações como posicionamento contrário à reforma universitária, redução da taxa de inscrição para o vestibular de R$ 100 para R$ 50, construção de restaurante na Escola de Educação Física e política de quotas que a UFRGS ainda não adotou.

O reitor lembrou que o projeto de reforma universitária do governo federal está parado e que já foi aberta a licitação para a obra do restaurante. Também prometeu retomar a negociação com os alunos amanhã. Logo depois retirou-se para cumprir um compromisso no campus do Vale, no bairro Agronomia, e não voltou mais ao prédio. "O espaço ficará sob nosso controle até termos respostas concretas para nossas reivindicações", anunciou uma das líderes da ocupação, a estudante de Ciências Sociais Beliza Lopes.

Fonte: UOL Educação

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